Outubro Rosa

O Sindicato das Misericórdias e Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro – Sindfiberj apoia a campanha de conscientização e prevenção ao câncer de mama neste mês denominado Outubro Rosa.

“Movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. O INCA — que participa do movimento desde 2010 — promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, assim como produz materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.” (Fonte: Inca.gov.br)

Ontem (7) o Instituto Nacional de Câncer – Inca realizou cerimônia em comemoração ao Outubro Rosa com o intuito de reforçar a importância da prevenção e detecção precoce ao câncer de mama. Nessa perspectiva a instituição apresentou dados estatísticos da doença no Brasil comparado aos demais países. Dentre os temas abordados, destacam-se:

“O Rio de Janeiro é o estado brasileiro com maior taxa estimada de incidência de câncer de mama (68,78%) e também a unidade da federação com maior mortalidade (18,8%), segundo estimativas elaboradas pelo INCA para o biênio 2018-2019. Os números preocupantes no Rio de Janeiro são resultado de fatores como o envelhecimento da população, a inatividade física e a obesidade. As informações foram discutidas na segunda-feira, 7, durante a cerimônia em celebração ao Outubro Rosa, no Instituto.

Das mulheres com indicação etária para exames de mamografia (50 a 69 anos) a cada dois anos, 60% fizeram o procedimento em 2013, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde. Destas, a maior parte está no Sudeste (67,9%) e a menor, no Norte (38,7%). Se esses números forem observados pela ótica da escolaridade, uma nova discrepância é constatada: mulheres com curso superior completo – portanto, em tese, com mais acesso à informação – representam 81% das que fizeram mamografia contra 51% das que não têm instrução ou possuem o ensino fundamental incompleto. Mais uma vez, o Norte do País apresenta a maior distorção – menos de 30% com baixo nível de escolaridade se submeteram à mamografia.

“A gente não vai avançar se darmos atenção por igual a situações desiguais”, analisou Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA, que fez a apresentação “A Situação do Câncer de Mama no Brasil”. “É preciso, sim, dar uma atenção diferenciada para a Região Norte”. Ela disse que a situação do Rio de Janeiro também chama atenção.

O Brasil figura, em 2018, na segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre os todos os países com uma taxa de 62,9 casos por 100 mil mulheres (taxa padrão utilizada mundialmente). Os países são agrupados em cinco faixas.

Quanto à taxa de mortalidade de câncer de mama, o Brasil está situado na segunda faixa mais baixa com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países desenvolvidos como EUA, Canadá e Austrália, e melhor de que alguns deles, como a França e o Reino Unido.” (Fonte: Inca.gov.br)

Como se prevenir do câncer de mama?

“A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.” (Fonte: Ministério da Saúde)

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